Ambientação – Um vírus transformou o mundo todo em zumbis. Você e os últimos sobreviventes estão abrigados em um galpão. Perto dali há uma pequena cidade abandonada que pode ter o que você procura!
Trama:
Algo aconteceu… (1d6 = 2) Você é o único capaz de ir.
Você precisa… (1d6 = 3) Achar uma cura.
Senão… (1d6 = 3) Seus pais vão morrer.
Protagonista:
(1d6 = 3) Adolescente: Você não sabe quase nada a não ser reclamar da vida.
OBS.1: 1d6 significa 1 dado de 6 lados.
OBS.2: Essa aventura foi criada jogando o Dominus “Cidade dos Mortos” desenvolvido por Tiago Junges, que pode ser baixado para jogar neste link.
Cena 1 – Galpão Abandonado
Daniel, um adolescente de 16 anos encontra-se abrigado em um galpão abandonado e aparentemente seguro, junto de seus pais, para se esconder de uma horda de zumbis que esta à solta pela estrada Rio-Santos e no vilarejo de Praia Grande, no litoral do Rio, onde se encontram.
Seus pais estão infectados e muito debilitados e Daniel é o único que pode sair para encontrar uma cura, senão seus pais irão morrer.
As cidades mais próximas dali são Muriqui e Mangaratiba, sendo que eles sabem que Muriqui foi completamente tomada pelos zumbis.
A estrada está toda esburacada e com trechos inacessíveis por causa das fortes chuvas e da horda de zumbis que transitava pela estrada vinda de Muriqui, no sentido Santos.
A sorte é que boa parte dessa horda também causou a destruição da estrada. Por serem muitos, a maioria dos zumbis não conseguiu atravessar até o vilarejo de Praia Grande. E no outro sentido, o túnel depois de Mangaratiba também cedeu causando bloqueio na estrada em ambos os sentidos.
Portanto, sua única esperança agora é chegar até Mangaratiba para conseguir algum transporte maior pelo mar, já que não há nenhum barco disponível em Praia Grande, nem mesmo uma canoa furada.
Então, Daniel olha para os pais e com o consentimento deles, decide deixá-los para buscar algum tipo de ajuda que possa tirá-los dessa situação.
Com muito pesar, ele se despede dos pais, que pedem para que ele tenha muito cuidado, enquanto todos se abraçam.
– Filho, tenha muito cuidado. Você é forte e ligeiro, confie nos seus instintos, mas sempre com cautela e atenção. – seu pai o aconselha.
– Filho, eu te… – sua mãe não consegue terminar de falar e chora copiosamente em seguida.
– Ih! Pode ir parando vocês dois. Eu vou dar um jeito de tirar vocês daqui… – Daniel tenta se mostrar forte.
Então o adolescente parte em direção à uma janela mais alta por onde ele pode saltar para fora, sem chamar muito a atenção de alguns mortos-vivos que estão perambulando por ali, ao redor do galpão.
Antes de saltar pela janela, dá uma última olhada para os pais que não conseguem esconder uma expressão de “Adeus”.
Ele então salta pela janela, furtivamente e pensa:
– Droga, nunca imaginei que isso podia acontecer de verdade. Eu podia estar jogando Resident Evil ou assistindo The Walking Dead, agora tenho que enfrentar essas coisas…
No mesmo instante, ele pára e reflete sobre o que acabara de pensar:
– Meus pais quase morrendo e eu pensando besteira. Vamos, Daniel, foco no que importa. Você precisa encontrar uma solução.
Cena 2 – Bar do Karaokê
Lugar? (1d6 = 2) Bar
Evento ou Personagem? (1d6 = 4) Evento
Evento? (1d6 = 6) 1d6 zumbis estão te cercando. (1d6 = 1)
Daniel coloca seu capuz preto e se oculta ao caminhar pelas sombras. Ele avista o Bar do vilarejo, e imediatamente se lembra das noites de sábado que passava cantando no karaokê com os amigos. E na mesma hora se lembra dos amigos que não estão mais ali e que agora podem estar entre essas coisas ambulantes.
– Foco Daniel, Foco! – ele afasta os pensamentos.
Então ele segue, no intuito de chegar até a entrada do vilarejo, para pegar uma conhecida trilha pelo mato, até a cidade de Mangaratiba, na esperança de evitar os zumbis.
Daniel dá uma olhada para dentro do bar e não percebe nenhum movimento. Logo em seguida agacha-se de encontro ao muro externo do bar e o usa de proteção para as costas. O muro é baixo e a caminhada é incômoda devido a posição que ele precisa se manter.
Ao lado do bar corre um riacho que ele precisa atravessar para alcançar a trilha. Havia uma pequena ponte ao fim desse muro, mas Daniel acaba de perceber que ela está destruída.
Ele terá que se arriscar a dar uma corrida e saltar para o outro lado, sem fazer barulhos, pois apesar de não avistar algum errante por ali, ainda é possível ouvir os sons de seus gemidos de fome constante floresta adentro.
Então Daniel se posiciona com o pé no muro pra pegar impulso e vai:
Desafio (1d6 = 1) Falha
Daniel corre em disparada e, ao tirar os pés do chão pisa em falso num buraco de terra fofa que o faz perder impulso e cair de cara no riacho, se molhando todo.
– Merda! – ele resmunga.
Todo molhado, ele se levanta. Com água no joelho ele precisa subir para o outro lado do riacho. Ele avista uma maneira de sair dali se agarrando à raiz de uma árvore.
Daniel se puxa para cima quando, de repente, alguma coisa agarra sua perna e o puxa de volta para dentro do riacho. Um zumbi sai de dentro d’água e tenta morder sua perna.
Lutando contra Zumbis (1d6 = 6) Daniel matou o zumbi.
Surpreendido Daniel se assusta, mas reage rápido ao se pendurar e bicar a cara do zumbi com a outra perna jogando o zumbi pra dentro d’água novamente.
Rapidamente ele sobe para o outro lado, olha ao redor, abaixa um pouco apoiando as mãos na perna e respira, se recompondo.
A noite é fria. E agora, ainda molhado, ele precisa continuar a sua jornada… pelos seus pais… por ele e… bem, não tem grandes planos além de sobreviver a todo custo.
Aquela última olhada pro bar, agora do outro lado do riacho.
– Vamos! – ele age e sai dali imediatamente, em direção a trilha.
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